quinta-feira, 23 de maio de 2013

Piracicaba é palco da Virada Cultural Paulista



Com dois shows internacionais, Piracicaba abriga a Virada Cultural Paulista entre 25 e 26 de maio. A cidade torna-se palco do grupo Muchachito y Sus Compadres, da Espanha, e de Lee Fields e The Expressions, da Carolina do Norte, ambos na primeira turnê brasileira. A banda Ultraje a Rigor e o cantor Jair Rodrigues garantem a diversão do público. Na programação estão a nova MPB de Lucas Santtana, o neo-tropicalismo do deejay Ricardo Don, o manguebeat de China e o erudito da Orquestra Jazz Sinfônica. Todas as atrações são gratuitas e celebram as mais variadas vertentes artísticas, como dança, teatro, artes plásticas e cultura popular. A Secretaria Municipal da Ação Cultural (Semac) é correalizadora do evento com o Governo do Estado de São Paulo, em parceria com o Sesc. 

Para atender moradores e turistas, a Semac ampliou os locais abertos durante a programação. São 27 sedes, enquanto no ano passado abriram 15 espaços. O número de ações subiu de 70, em 2012, para 90 este ano. Na edição anterior, a cidade assegurou o primeiro lugar entre os municípios que sediaram a maratona, com 133.500 pessoas presentes. “Piracicaba é conhecida pela força cultural, se destaca como polo universitário. Possui uma localização geográfica privilegiada, que atrai público de várias regiões, e conta com atrativos turísticos que tornam agradável a acolhida aos visitantes”, diz a secretária da Ação Cultural, Rosângela Camolese.

A exemplo das edições passadas, o Engenho Central permanece como local das principais atrações. No Palco Externo 1 estão programadas performance de stand-up comedy com Marcos Castro (18h) e música dos piracicabanos da Sêo Roque (20h), do baiano Lucas Santtana (21h30) e do pernambucano China (23h). O show da Virada (0h30) traz Ultraje a Rigor com suas músicas irreverentes e críticas. No domingo tem Jair Rodrigues (15h30) e banda Sabonetes (17h). O deejay Ricardo Don garante o agito nas pick-ups no sábado, às 19h, e domingo, às 2h.

O power trio espanhol Muchachito encerra o evento às 18h30 de domingo, com rumba, rock, swing, funk e reggae, mistura que rendeu ao grupo a comparação a Manu Chao. Além da música, a grande atração do show é a performance do artista plástico Santos de Veracruz, que pinta um painel exclusivo ao vivo, em cima do palco, ao mesmo tempo em que faz os backing vocals. Depois de finalizado, o quadro é colocado à venda. “Em sete anos de Virada Cultural, recebemos pela quarta vez a programação, sendo a terceira com músicos do exterior”, relembra Rosângela. Em 2010 se apresentou o multi-instrumentista francês Yann Tiersen e, em 2011, a big band americana Pink Martini.

Pensado para permitir maior visibilidade dos músicos da cidade, a Semac criou em 2011 o Palco 2, exclusivo em toda a Virada no Estado. No sábado marcam presença Márcio Sartório (21h) e banda Kiloherts (22h30). No domingo é a vez de Caibro Rock (0h), Ricardo Leoni (15h), Magnéticos (16h30) e Grupo Cantoá (18h). As bandas e artistas foram selecionados pela equipe da Virada Cultural entre as cerca de 50 que se inscreveram na Semac.

ABERTURA OFICIAL – O Teatro Erotídes de Campos, inaugurado no ano passado, torna-se importante palco das atrações. A abertura oficial da Virada acontece em suas dependências, às 18h de sábado, com o grupo paulistano Barracão Cultural e o espetáculo Faca nas Galinhas, indicado ao 25o Prêmio Shell de Teatro em três categorias. O Trio Quintina traz às 21h o espetáculo Cyrk, que une circo e música. No domingo, o show fica por conta da Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo (11h), Circo dos Irmãos Brothers (14h) e grupo de dança grupo Cena 11 (16h30).

As crianças são convidadas a dançar às 15h, na área externa do Engenho, na plataforma da Passarela Pênsil, onde a Magesto Cia. de Dança apresenta personagens que exploram o mundo digital para conhecer os hábitos de vida saudável, feliz e cheia de energia. Às 20h é a vez da companhia de dança Babado de Chita com Pra Todo Mundo Dançar. O complexo sedia ainda exposição de artes plásticas no Armazém 14A e oficina e exposição no CEDHU (Centro Nacional de Humor Gráfico).

ACESSO – Apenas pessoas credenciadas, funcionários, artistas e produtores possuem acesso com automóveis ao interior do Engenho Central. O estacionamento de veículos ao público pode ser feito na avenida Beira Rio, nas proximidades da Ponte Pênsil, sob responsabilidade da Polícia Militar. As pontes Pênsil e do Mirante dão acesso ao interior do local para quem chega a pé.

A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Semuttran) aumentou as linhas de ônibus para atender o público que sai do Engenho. São cinco linhas especiais, com saída da Ponte Pênsil, entre 1h e 3h de domingo, com destino aos terminais Piracicamirim, Cecap/Eldorado (conexão no bairro Mario Dedini), Vila Sônia, Paulicéia e São Jorge.

Durante as atrações no Engenho Central, não é permitida a entrada com mochila, garrafas, latas e bebidas alcóolicas. Sete barracas de alimentação, administradas por entidades assistenciais do município, atendem ao público com itens diversos, como cuscuz, coxinha, pastel e outros, além de água, refrigerante e cerveja (a venda de bebidas destiladas está proibida). A renda possui caráter beneficente.

SESC – Parceiro em 11 das 26 cidades na Virada, o Sesc traz o show de Lee Fields e banda The Expressions às 16h30 de domingo. Apelidado de “Little J.B.” pelo timbre de voz semelhante ao de James Brown, ele mescla rock, blues e hip hop. No sábado, acontecem show do Grupo Experimental de Música e projeção de vídeo mapping com Roberta Carvalho (ambos às 18h30). O Núcleo Butantã promove, às 19h30, um arrastão musical.

A unidade abriga no domingo o espetáculo infantil Quixote, com a Cia Mevitevendo (11h), e a intervenção Brincar de Poesia, com a Cia. Circo de Trapo (12h30). À tarde tem a oficina Samba de Coco – Raízes de Arcoverde (13h); a exibição do filme francês Meu Tio (14h); o show do grupo pernambucano Raízes de Arcoverde (15h), e a intervenção Autológico, com o coletivo Uns Que Pensa (16h).

MAIS ESPAÇO – A ampliação da programação contempla novos bairros da cidade, como as Bibliotecas da Vila Industrial e do Parque Orlanda, os Centros Culturais de Santa Teresinha, Mário Dedini e Parque 1° de Maio, além do Centro Social do Novo Horizonte e do Varejão do 1° de Maio. Como novos palcos estão ainda Largo dos Pescadores, Rua do Porto, Cemitério da Saudade, Estação da Paulista e Terminal Central de Integração. “Percebemos que a experiência em levar as atividades aos bairros funcionou e isso acontece com recursos do município”, aponta Rosângela.

Como nas edições anteriores, permanecem abertos Casa do Povoador, Museu Prudente de Moraes, Pinacoteca Miguel Dutra, Mercado Municipal, Parque da Rua do Porto, Rodoviária Intermunicipal, Centro de Documentação, Cultura e Política Negra e as bibliotecas Ricardo Ferraz de Arruda Pinto (Centro), Angelina C. Souza Leal (Vila Industrial) e José Antônio de Souza (Parque Orlanda), além dos centros culturais Hugo Pedro Carradore (Santa Teresinha) e Zazá (Mario Dedini).

SERVIÇO – A programação completa da Virada Cultural Paulista em Piracicaba está disponível no blog www.viradaculturalpiracicaba.blogspot.com e no site www.semac.piracicaba.sp.gov.br. O evento está nas redes sociais, por meio da fanpage www.facebook.com/viradapiracicaba, do Twitter @ViradaPira e do perfil no Instagram viradapira.

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