terça-feira, 10 de maio de 2011

SESC Piracicaba - VIRADA CULTURAL com Andaime Teatro UNIMEP – 25 Anos de História e Intervenções Artísticas


Andaime Teatro UNIMEP – 25 Anos de História


Adereços, cenários, figurinos, maquetes e fotos das montagens teatrais criadas pelo grupo ao longo de seus 25 anos, despertando no público o fascínio pelos bastidores do mundo teatral.
14/05 e 15/05 - 18h. Área de Exposição. Livre para todos os públicos. Grátis

Intervenções Artísticas 


Com os atores do Grupo AndaimeComemorando 25 anos de atividades ininterruptas, os atores do Andaime Teatro apresentam alguns dos mais significativos personagens que contam essa trajetória.


18h. Itinerante. Livre para todos os públicos. Grátis

Release:
Com o objetivo de promover investigações e experimentos nas artes cênicas, nasce em 1986 o Andaime Teatro Unimep, de iniciativa de Antonio Chapéu e Carlos Jerônimo, que integravam o Setor de Teatro da Universidade Metodista de Piracicaba, criado em 1980 e desde 2002 integra a Cooperativa Paulista de Teatro. Integrante da Virada Cultural Paulista, o Andaime Teatro Unimep expõem seus 25 anos de história em uma exposição na Área de Exposição do SESC Piracicaba, às 10h e também as 10h30 terá Intervenções artísticas. As duas programações são gratuitas e livres para todos os públicos.
A peça “O Diabo e o Homem à Brasileira”, de Paulo Campos, marcou o início do Andaime Teatro, que teve estreia em 1986 com direção de Benê de Oliveira. O espetáculo circulou entre cidades como Piracicaba, Mogi das Cruzes e Sorocaba. De lá para cá, peças foram concluídas e premiadas, como “O Santo Milagroso”, de Lauro César Muniz, com direção de Carlos Tamito Oda, que foi premiada no 23º Festival de Teatro do Estado de São Paulo; “As Desgraças de Uma Criança”, de Martins Penna, com diração de Carlos ABC que recebeu prêmio como melhor espetáculo nos festivais de Campinas e Marília, além de premiações para atriz, direção, cenário, figurino, iluminação e maquiagem, nos festivais de França, Sumaré e Ourinhos; “O Pequenino Grão de Areia”, de João Falcão, que foi classificada como pedagogicamente perfeita e totalizando assim, 25 prêmios, em vários festivais, sendo três de melhor espetáculo.

Em 1996, ano em que completaram dez anos, o Andaime deu o pontapé inicial em um processo de pesquisa e criação, que resultou em espetáculos que são referência fundamentais em sua trajetória de criativa. A partir desse processo, o grupo aprofundou-se nos estudos sobre as raízes culturais da região de Piracicaba ao reconstruir sua memória por meio de um conjunto de depoimentos e lembranças não registradas oficialmente e também o contato significativo com os meios e técnicas de criação coletiva. Um exemplo é o espetáculo “Lugar onde o Peixe Pára”, de roteiro e diração de Carlos ABC, que estreiou em setembro de 1996. Com um texto que retrata o universo caipira, tem no cotidiano dos que habitam as margens do rio os mitos que permeiam e compõem esse universo. A montagem mescla recursos cênicos com elementos autênticos do folclore e da cultura popular, onde estão presentes a festa do Divino, o cururu, as piadas de pescador, a pamonha, a “Nhala Seca” e o “Turco que come crianças”.

Assim como esse espetáculo, outros também marcaram a trajetória da Cia, como a montagem “Nonoberto nonemorto”, de Luís de Abreu, que teve estreia em junho de 2000 e superou a marca de 20 mil espectadores; em 2002 do resultado de uma pesquisa sobre o início da República no Brasil e da história da Missionária Martha Watts, surge “Alice através do tempo”, um texto de Carlos Jerônimo e direção de Antonio Chapéu; “Comovento”, estreiada em setembro de 2003, trata de uma pesquisa abrangente realizada pelo Grupo Andaime sobre o circo-teatro no Brasil que foi produzida com recursos da Lei Roaunet de Incentivo à Cultura e contou com patrocínio das empresas Caterpillar, Nagoya Motors e Elring Klinger; com o texto cedido ao grupo pela família do Circo Piranha, através palhaço Serelepe, ou melhor, de Luís Jóia Ramos, a peça “A noiva do defunto” é uma comédia portuguesa de domínio público que estreiou em 2006; “O Segredo do Café com biscuit”, de 2006, fez parte das comemorações dos 125 anos do Colégio Piracicabano e teve direção de Antonio Chapéu; “As patacoadas de Cornélio Pires”, com estreia em junho de 2008, é o resultado de uma pesquisa que antecede os estudos que desencadearam a criação da peça “Lugar onde o peixe pára”.

Projeto especial

PLANTANDO SONHOS: MEMÓRIA E PRODUÇÃO TEATRAL
A Oficina de teatro “Plantando sonhos” é desenvolvida a partir de uma experiência vivida pelo Grupo Andaime de Teatro da Universidade Metodista de Piracicaba – UNIMEP, em duas escolas da Rede Pública de Ensino Fundamental, nos anos 2003 e 2004.
O projeto é voltado à formação de professores, em seu próprio local de trabalho, para o desenvolvimento de práticas artísticas relacionadas à linguagem teatral. Por meio da união entre artistas e educadores, a experiência de criação teatral se dá a partir da idéia de uma aproximação com a memória da comunidade onde a escola está inserida. Também é objetivo do projeto contribuir para a construção da identidade do bairro e para o fortalecimento da relação escola/comunidade. O trabalho é desenvolvido por atores do Grupo Andaime, coordenados por Antonio Chapéu, que atua no setor de teatro da UNIMEP desde 1987, e Andréa Ferreira que é mestre em educação pela UNICAMP.

Durante a realização das oficinas foram produzidos vídeos-documentários sobre o projeto, realizados pela Urgência Filmes. O “Plantando Sonhos” já foi apresentado, em 2004, na UNESP Rio Claro e UNIMEP Piracicaba, e em 2005, na UNICAMP Campinas e  UMESP São Bernardo do Campo.

Em 2007 e em 2008, o projeto foi desenvolvido em três escolas da Rede Municipal de Ensino de Sumaré-SP, em parceria com a Prefeitura da cidade, com patrocínio da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura e da empresa Villares Metals. Em 2009, foi realizado novamente em Piracicaba, através de parceria entre a Unimep e a Prefeitura de Piracicaba. Em 2010, foi realizado na E. M. Profa. Elizabeth Consolmagno Cruz, em Piracicaba, com apoio do Prgrama Pontos de Cultura do MINC e da Secretaria de Estado da Cultura.
Em 2010, foi editado o livro “Plantando Sonhos – Primeiros contos” organizado pela Profa. Andréa Ferreira, com apoio do Proac – Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo.

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