A Virada Cultural Paulista em Piracicaba terá música gringa, pop rock, intervenções artísticas e uma programação eclética para cativar todos os públicos, mas terá também um palco exclusivo para as manifestações da cultura piracicabana. Pensando em ampliar as possibilidades para as bandas e grupos locais, a Secretaria Municipal da Ação Cultural, correalizadora do evento com a Secretaria de Estado da Cultura, montará o Palco Local, onde vários nomes tocam, cantam e dançam nestes sábado e domingo (14 e 15).
“Tivemos uma procura intensa das bandas locais interessadas em estar na Virada Cultural, pois um evento desse porte dá muita visibilidade aos músicos, por contar com platéias distintas de várias partes do país. O papel da Secretaria, enquanto um órgão público, é valorizar o que temos em casa”, esclarece a secretária da Ação Cultural, Rosângela Camolese.
Para abrir o show dos Titãs (marcado para meia-noite), acontece o grande show de retorno da Royales, às 23h, com fusão do power/pop e indie rock dançante. A apresentação é mais que esperada pelos fãs, pois marca o retorno da banda após a morte do vocalista Ronaldo Corte Real, o Ronex, em novembro do ano passado. Os vocais foram assumidos por Daniel Crócomo, que completa a formação ao lado de Cristian Lucafó (bateria), Marcos Dellamatrice (baixo), Fabiano Lima (guitarra) e Ricardo Simões (guitarra).
Também no sábado, Wendel Degaspari – o DJ Cripton – integra a programação da Virada. É ele quem faz a primeira apresentação no Engenho, às 18h30, e também a última da noite, à 1h30.
A programação do palco local continua no domingo, a partir das 9h. Crianças e adolescentes do Projeto Case (Centro de Atendimento Sócio-educativo) alegram o espaço com hip hop, capoeira, ginástica rítmica, teatro e bate lata.
Uma das mais autênticas manifestações culturais de Piracicaba, o Cururu tem espaço garantido no show de Moacyr Siqueira e amigos, às 9h50. Na seqüência, às 10h15, entra em cena o Porto Maracatu, capitaneado por Tony Azevedo e que vem para divulgar o mix entre a cultura pernambucana e a piracicabana.
Ainda no período da manhã a Virada no Engenho tem Juninho Caipira, Marcelo Souza e Cia da Viola na Homenagem a Nhô Chico, um dos maiores letristas de moda de viola de Piracicaba. Depois acontece a apresentação do Abadá Capoeira, sob a condução do mestre Nego Duro.
Às 11h35, a música sertaneja raiz estará representada por André Luis e Gabriel, enquanto as danças típicas tirolesas serão expostas às 12h05 pelo Grupo Santa Olímpia de Danças Folclóricas, que no ano passado completou 20 anos de fundação e traz repertório diversificado das regiões da Itália e Áustria. Também o chorinho tem seu espaço garantido, às 12h30, quando tocam Marcos Moraes, Samuel Gustinelli e Tito, integrantes do Choro de Prima.
Antes do grande show de encerramento com a big band norte-americana Pink Martini (às 17h), o Engenho abriga ainda As Piracicabanas, grupo exclusivamente feminino que dá uma nova roupagem para músicas que tiveram importância histórica e cultural no cenário caipira. O show será às 15h.
Pra encerrar o hall de talentos piracicabanos, a Secretaria da Ação Cultural convidou a Orquestra Piracicabana de Viola Caipira, formada em 2005 para reforçar a tradição da cultura caipira na cidade de Piracicaba, difundindo a música de raiz e temas como a terra, a natureza e os animais.
A Virada Cultural Paulista é um evento da Secretaria de Estado da Cultura, com correalização da Secretaria Municipal da Ação Cultural. A programação, que tem o Sesc como parceira, acontece em 23 cidades do interior e litoral paulista. Todas as atividades são gratuitas. Mais detalhes sobre as atrações em Piracicaba podem ser acompanhados no blog www.viradaculturalpiracicaba.
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